Compositor: Luis Eduardo Aute
Alguns dizem
Que todos os caminhos levam a Roma
E é verdade, porque o meu
Me leva toda noite ao buraco do seu nome
Falo com ele e solto
Um sorriso, uma blasfêmia e duas derrotas
Depois desligo seus olhos
E durmo com seu nome beijando minha boca
Ai, amor meu
Que terrivelmente absurdo é estar vivo
Sem a alma do seu corpo, sem seus batimentos
Sem seus batimentos
Que o final dessa história
A enésima autobiografia de um fracasso
Não te sirva de exemplo
Alguns afirmam que o amor é um milagre
Que não tem mal que não cure
Mas tampouco bem que dure cem anos
Isso quase o salva
Do ruim que são as noites em que molho minha mão
Ai, amor meu
Que terrivelmente absurdo é estar vivo
Sem a alma do seu corpo, sem seus batimentos
Sem seus batimentos
Ainda que tudo agora é nada
Não sei por que você se esconde e foge do meu encontro
Pra saber da sua vida
Acho que não desobedeço nenhum mandamento
O ódio é tão terrível
Que você nem se atreve a mostrar o seu desprezo
Mas não ligue pra mim
O que acontece é que não entendo este mundo
Ai, amor meu
Que terrivelmente absurdo é estar vivo
Sem a alma do seu corpo, sem seus batimentos
Sem seus batimentos
Ai, amor meu
Que terrivelmente absurdo é estar vivo
Sem a alma do seu corpo, sem seus batimentos
Sem seus batimentos
Ai, amor meu
Que terrivelmente absurdo é estar vivo
Sem a alma do seu corpo, sem seus batimentos
Sem seus batimentos
Ai, amor meu
Que terrivelmente absurdo é estar vivo
Sem a alma do seu corpo, sem seus batimentos
Sem seus batimentos